quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Resumo do filme "Victor o menino selvagem"

O filme conta a história de um menino que vivia na floresta e não tinha contato com nenhum ser humano. Devido a essa falta de convivência com o homem, esse menino não desenvolveu a fala, não andava ereto e só reconhecia o som das nozes caindo no chão, porém desenvolveu muito o olfato.
 Um dia o menino foi capturado por algumas pessoas e foi mandado para uma Instituição que abrigava e cuidava de deficientes. Fizeram uma avaliação para descobrir qual era a deficiência do menino chegando assim a várias teses. Na verdade era absurda a avaliação feita naquela época para identificar se uma pessoa tinha deficiência e qual deficiência possuía. Diziam que o menino ouvia, mas não escutava, pois escutar é o aspecto afetivo, cultural, emocional da audição, é dar tempo para interpretar aquilo que está sendo ouvido e ouvir é um ato mecânico. Para escutar é preciso fugir das distrações e manter a concentração, coisa que o menino não tinha. Chegaram a falar que ele era menos que um animal, não iria aprender nada até que um médico Dr. Jean Itard decide cuidar dele e ensinar-lhe algumas coisas.
Ele consegue a guarda do menino e um subsidio mensal que é dado para a sua governanta para lhe ajudar com a casa e com o menino. O Dr.Jean Itard começa a alfabetizar o menino e dá-lhe o nome de Victor. Usou a teoria sensualista de Condillac; uma teoria mecanicista pela qual a vida mental funciona a partir das sensações. Durante nove meses que ficou ao lado do Dr.Itard, Victor manifestou sentimentos e um deles através do choro, aprendeu o alfabeto e algumas palavras que eram associadas a gravuras oferecidas pelo Dr. Jean.
Observa-se também que o Dr.Jean usa muito a teoria de Skinner, o estímulo-resposta, uma vez que ele recompensa Victor cada vez que ele acerta os testes e o pune cada vez que ele erra. O médico percebeu que Victor não era surdo e tinha uma maneira de se comunicar, mas não deu muita importância para esse fato, preocupando-se em apenas alfabetizar o menino. Usa vários métodos para alcançar seus objetivos, alguns exercícios para Victor articular fonemas, faz testes para a memória, mas nada dá o resultado esperado pelo médico que fazia o menino estudar de manhã até á noite, deixando-o cansado e estressado.
 Victor até começou a fazer grafismos com giz, inventou um suporte para giz um grande avanço na concepção do médico, mas ainda não era o que ele desejava. Victor um dia resolve fugir e passa vários dias na floresta, mas ele não consegue mais sobreviver lá, pois acabou perdendo as habilidades que tinha. O médico pensa que ele não voltará mais para casa, mas passado pouco tempo, ela acaba voltando. O médico por sua vez, chega á conclusão que Victor tem consciência do justo e do injusto dá provas de atenção e memória, mas não vai desenvolver a fala, apesar de todo progresso que ele teve o menino falou apenas uma palavra “leite” e desiste do tratamento. Relatos dizem que o menino cresceu aos cuidados da governanta Madame Guerin e faleceu ainda jovem em idade.

O Portfólio

Portfólios são trabalhos ilustrativos dos alunos. Representam o seu pensamento, a sua maneira de agir, as suas competências e habilidades e a maneira pela qual colocará o seu trabalho acadêmico.
Pode ser também um material acumulado pelo desenvolvimento de um conjunto de ações de sucesso voltado ao melhor resultado de uma pesquisa ou de um trabalho. São situações interpessoais, de experiência desenvolvida dentro de um determinado período de tempo, por uma análise continua durante a evolução de um projeto.
O portfólio também pode ser usado na educação tanto por aluno quanto por professores, e tem o objetivo de fazer uma reflexão ou crítica sobre o seu andamento acadêmico, procurando melhorar sua competência, atitudes e conhecimentos.
O portfólio difundiu-se em espaço escolar na década de 90, com ênfase nos Estados Unidos. Tem sido evidenciado como o mais novo subsídios para uma avaliação dinâmica e eficiente do ensino.
Sua apresentação tem a proposta de mostrar a melhoria e qualidade da aprendizagem dos alunos e permite inserir reelaboracões de ações que são indispensáveis para o processo de ensinar. Essa ferramenta a serviço da educação tem como finalidade primordial proporcionar a aluno uma visão do seu conhecimento e da sua aprendizagem nas diferentes áreas curriculares e do seu desenvolvimento pessoal e educacional.

CAMINHOS E DESCAMINHOS NO PROCESSO DA ALFABETIZAÇÃO

Antes de aprofundar no tema da alfabetização é preciso compreendê-la tanto em seu sentido amplo como em seu sentido restrito ou específico. Entende-se a alfabetização em sentido amplo como um fator de mudança de comportamento diante do mundo em que estamos inseridos e possibilita a todos integrar-se à sociedade de forma crítica e dinâmica, tanto do ponto de vista social como individual. Já em sentido restrito ou específico a alfabetização pode ser vista como o processo de aquisição da língua escrita, ou seja, das habilidades básicas da leitura (decodificação) e da escrita (codificação).
Portanto a alfabetização deve estar ao alcance de todos, para que todos tenham as mesmas oportunidades de lazer, de integração na sociedade e de realização no campo profissional. Porque a alfabetização faz parte do processo de formação da personalidade da criança, por isso, não basta simplesmente que ela aprenda a ler e a escrever, é necessário que a criança encontre na leitura uma motivação permanente.
Para isso é preciso que a escola se organize e se estruture de forma que o ensino da escrita e da leitura não seja conteúdo central apenas das séries iniciais, mas que abranja todas as séries acompanhando toda a trajetória escolar do aluno.

Resumo do capitulo VII - O jogo na organização curricular para deficientes mentais

A prática pedagógica com deficientes mentais é marcada por um aprofundado conservadorismo que hoje são ultrapassados. Quando se observa a rotina das classes de educação especial, vemos formas estereotipadas de trabalho por parte dos professores, provocando assim a indiferença dos alunos.
A discussão sobre a necessidade de uma mudança curricular acontece com freqüência mais ainda não surtiu o efeito desejado.
Temos hoje alguns educadores que realizam alterações em seu modo de trabalhar, mas não documentam e nem divulgam suas atividades, compartilhando-as com a comunidade, o que produziria efeitos mais sólidos. Desse modo, mudar em educação é considerar a vontade dos profissionais envolvidos com a educação a repensarem quais são os fundamentos que sustentam a sua prática e conseqüentemente mudarem a si mesmos.
O aspecto lúdico e prazeroso do brinquedo e do jogo não se encaixa com as visões tradicionalistas de educação que prioriza a disciplina, o alcance do conhecimento e a ordem. Esta dificuldade de olhar de modo inovador contribui para limitar as ações que efetivarão as mudanças nas práticas pedagógicas utilizadas com crianças deficientes.
Quando o professor construtivista estimular, promover oportunidades de o aluno deficiente realizar trocas com o meio social que a todo o momento desafia e provoca ele se torna enfim um intercessor que auxilia na busca de soluções para os conflitos cognitivos, e deixa de ser um detentor de autoridade e saber.
É preciso ter consciência dos limites da utilização do jogo na atividade pedagógica, rompendo com a visão de que o jogo seria uma cura para todos os males.
Vygotsky nos traz um importante aporte com o seu conceito de “zona de desenvolvimento proximal” que significa a distancia entre o nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial da criança. O jogo vivido pela criança deficiente  mental permite a diminuição desta distancia e a concepção  do papel do professor, porque ele sendo um mediador será exigido dele coerência e comprometimento.
O professor é responsável pela arrumação do espaço físico e lúdico. Essa organização deverá estar coerente com a capacidade da criança, seu ritmo e nível de desenvolvimento para não limitá-la a um mundo figurado e exclusivo.
O currículo deve corresponder à visão que o professor tem sobre o aluno, suas características e necessidades. Portanto uma organização curricular para deficientes mentais deve considerar aspectos que privilegie condições facilitadoras de aprendizagens que o jogo contém nas suas diversas esfera como afetivo, social, perceptivo-motor e cognitivo.
Se tais intenções estiverem mencionadas na proposta curricular, certamente serão atingidos os objetivos pretendidos e promover a autonomia moral e intelectual do aluno.

Conclusão
O aspecto lúdico da educação como jogos e brinquedos não se enquadra com a educação tradicional, pois os seus pilares são: aquisição de conhecimento, disciplina e a ordem na sala de aula. Trabalhar com a diversidade seja cultural, social, ou deficiências físicas, nunca foi fácil, porém essa é a batalha diária de quem educa. O professor deve criar desafios para o aluno desenvolver no seu conhecimento, estabelecer dele o viável, o possível, estimulando-o sempre dentro das suas possibilidades, para que ele possa criar as suas expectativas e o estímulo para o seu descobrimento quanto um ser humano capaz.
Na educação especial iremos deparar com numerosos casos e níveis de deficiência, e somente o professor que está vivenciando o dia-a-dia com o aluno saberia interpretar as suas possibilidades no aprendizado. Para uma educação inclusiva os jogos são  importantes   na organização do currículo para deficientes   pois neles encontrará um meio apropriado para a execução das tarefas ligadas a aprendizagem, pelo caráter que promove.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A criança vê... a criança faz!!! o que iremos ensinar a elas???

Você sabe como surgiu o Dia do Professor?

O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.
No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano. 
professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

Fontes: 

Professor dos EUA vai implantar câmera atrás da cabeça!!!

O professor dos EUA Wafaa Bilal vai se tornar o primeiro homem que realmente terá "olhos" observando o que acontece às suas costas. A diferença é que o "olho" em questão é uma câmera, cirurgicamente implantada na parte de trás da sua cabeça, e que documentará um ano inteiro de sua vida.
A grande discussão que este fato está gerando, tanto no campus da universidade em que o professor leciona quanto em sites e jornais, é a respeito da invasão de privacidade que essas imagens podem causar. Durante as aulas, uma proteção irá cobrir a câmera, em uma tentativa de acalmar os protestos dessa natureza. Mas a pergunta continua no ar: até onde é possível ir sem interferir na privacidade alheia?